Estou bastante à vontade com a ideia de ter pouco a dizer sobre mim que possa ser relevante para si.
Assim, decidi poupar-nos a ambos, e saltei a parte em que se enumeram coisas sobre nós mesmos que são absolutamente indiferentes para os outros. Talvez seja mais útil dizer alguma coisa sobre o blog? Quando leio, vejo ou ouço coisas interessantes, despertam-se fluxos de pensamentos dos quais é possível tirar uma amostra e deixar pingar para aqui. Muitas vezes, ao longo dos anos, perdi o que escrevi. Em versos de talões de caixa, folhas soltas, ou páginas de cadernos com os quais ando sempre e com os quais nunca mais faço seja o que for. Com os suportes digitais não foi muito melhor: sempre a editar e a reescrever, pura e simplesmente prefiro esquecer muito daquilo que já escrevi ao longo dos anos. Tudo parece rapidamente obsoleto. Está na hora de abandonar este hábito do eterno recomeço. E arrumar algumas coisas com mais cuidado. Depois de algum tempo a usar este blog, num servidor cujos operadores serão muito mais cuidadosos a manter a informação do que eu, será a própria sequência a formar um rio no qual ambos poderemos contemplar algum tipo de beleza que nos agrade. Chamo-me Fernando Loureiro. É bom imaginar que, da probabilidade teórica de nos cruzarmos, se precipitará o acontecimento discreto em que você lê isto, agora. É possível que também me queira dizer o seu nome, acrescentar mentalmente um “tudo bem?” e fazer-me companhia na apreciação das sensações de alguns posts. Maio de 2015
1 Comentário
20/1/2016 12:22:25
Fernando Loureiro... sempre me faz desarmar e sorrir, feliz.
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AutorPaulo Loureiro; Arquivos
Janeiro 2022
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